quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

 “Um Posto no meio da mata deu origem à Posto da Mata”  

Uma frase que mostra o inicio “posto” e o que é hoje “Posto da Mata”. Mas será por quê? O lugar surgiu porque era um posto localizado em uma região de mata que servia de ligação entre o Estado de Minas Gerais e a Bahia, parada quase obrigatória para quem queria fazer essa trajetória e quando perguntavam onde era a próxima parada, respondiam que parariam “no posto da mata”. E no começo , “era apenas um posto da mata, conta alguns dos primeiros moradores que ainda residem na cidade”.

Nesse tempo havia a estrada de ferro Bahia Minas. Ela iniciou em 1861 em Caravelas, em ponta de Areia, que era o Km 0. Depois, passava por Helvécia, Posto da Mata (Km 103), Argolo, Ibiranhém (Aimorezinho), Carlos Chagas, Teófilo Otoni até Araçuai, um total de 580 Km de estrada de ferro. A maria fumaça carrega gente, café, madeira, ou seja, todo tipo de mercadoria. 

Em em cada parada havia telegrafo (uma forma de se comunicar de um lugar para o outro, ligado com cabos), e aqui o responsável era o Sr. Pedro Carolino Costa, que em 1940 recebeu do presidente Getulio Vargas uma homenagem, pelos serviços prestados. Mas em 1966, essa estrada de ferro, infelizmente, foi desativada. Até hoje não se sabe o motivo de sua desativação.

 

Depois da desativação da estrada de ferro Bahia Minas, grande parte da população saiu da região, acreditando que Posto da Mata estaria acabada. Porém, o que parecia ser o fim, foi apenas o começo. A rodovia que havia sido prometida (a rodovia BR 418) se concretizou e o lugar virou ponto  de parada de ônibus e carros, principalmente os vindos de Minas Gerais em direção ao litoral baiano.

Em seguida, nos anos 80 e 90, veio a produção de mamão, empregando desde o mais velho ao menino da região, fortalecendo assim o comércio. Nessa época o embalador de mamão recebia toda sexta feira, então foi um período de muita prosperidade em nossa região. Com o advento das pragas do mamão várias plantações foram prejudicadas e as terras foram vendidas. Estava tendo início há mais uma fase difícil para a localidade, mas foi vencida, graças a chegada da Bahia Sul e da Aracruz Celulose, hoje é a Suzano.

  

domingo, 25 de setembro de 2022

 

Dom Pedro I 


Nome: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

Nasceu em Queluz, Portugal em 1798.

Em 1807 veio para o Brasil, juntamente com o seu pai (Dom João VI), fugindo de Napoleão Bonaparte. 

Em 1817, casa-se com dona Leopoldina, princesa da Áustria, filha do rei Francisco I.


Em 1821 seu pai retorna para Portugal e, Dom Pedro 1, fica como príncipe regente do Brasil.

Em 1822, as margens do rio Ipiranga, ele dá brado da independência do Brasil. Tinha na época 23 anos de idade.

 


Em 1823 ele outorga a primeira constituição do Brasil. Chamada constituição da mandioca.

Em 1826, dona Leopoldina morre, com depressão profunda, por causa dos casos extraconjugais do marido.

Em 1831, expulso do Brasil, na noite das garrafadas retorna para Portugal, entrando em uma guerra civil contra o irmão. 

Torna-se Pedro IV, rei de Portugal, mas bem doente, e morre, com 36 anos de idade em Queluz, Portugal.

Dom Pedro 1 tinha diversos problemas de saúde: com 22 anos tinha problemas nos rins; caiu duas vezes do cavalo, em 1823, com uma queda de cavalo ficou vários dias de cama. Em 1829, dirigindo em alta velocidade uma carruagem pela rua, tombou e fraturou as costelas – o que lhe atingiu o pulmão. 

Tinha também epilepsia, ou “ataques de nervos”. Morreu de tuberculose, tossia sangue. 


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

 A INDEPENDENCIA DO BRASIL  

 HOJE VAMOS FALAR SOBRE A INDEPENDENCIA DO BRASI, SÃO DUZENTOS ANOS.  ANTES, QUERO LHES APRESENTAR OS PERSONAGENS DA FAMILIA REAL QUE CHEGARAM POR AQUI EM 1808.

Rainha Maria I 

ELA FICOU VIUVA E TORNOU-SE RAINHA DE PORTUGAL. FOI ELA QUEM MANDOU ENFORCAR TIRADENTES E DEPOIS PICAR EM PEDAÇOS. TAMBÉM PARTICIOU COM SEU FILHO DOS ENFORCAMENTOS E ESQUARTEJAMENTOS DOS ALFAIATES E OS SOLDADOS DA INCONFIDENCIA BAIANA. 


POSSIVELMENTE TEVE UMA DEPRESSÃO PROFUNDA E NÃO SE RECUPEROU E FICOU INAPTA PARA REINAR. SEU FILHO, DOM JOÃO VI, REINOU EM SEU LUGAR. MORREU EM 1808, EM TERRAS BRASILEIRAS.

 

DOM JOÃO VI E CARLOTA JOAQUINA 

 AQUI, ESTÃO DOM JOÃO VI E SUA ESPOSA CARLOTA JOAQUINA. ELE PRINCIPE REGENTE DE PORTUGAL, ELA PRINCESA DA ESPANHA; DUAS COROAS QUE SE UNIRAM. MAS, VIVIAM UM CASAMENTO DIFICIL, ALIÁS, ELA TENTOU TOMAR O LUGAR DELE, MAS NÃO CONSEGUIU.  ERA UM CASAMENTO DE FACHADA, DORMIAM EM CASAS SEPARADAS. 


CHEGARAM NO BRASIL, FUGINDO DE NAPOLEÃO EM 1808, ELA NUNCA GOSTOU DO BRASIL, ELE, POR OUTRO LADO, NÃO QUERIA IR EMBORA. MAS, POR PRESSÃO DAS CORTES PORTUGUESAS, RETORNOU À PORTUGAL EM 1821, DEIXANDO SEU FILHO, DOM PEDRO I EM SEU LUGAR.

 

DOM PEDRO E DONA LEOPOLDINA 

 DOM PEDRO I, CHEGOU COM 9 ANOS DE IDADE NO BRASIL; JUNTAMENTE COM SEUS IRMÃOS E TODA COMITIVA PORTUGUESA. A PRINCESA LEOPOLDINA ERA AUSTRÍCA, FILHA DO REI FRANSCISCO 1 DA AUSTRIA; ERA PARENTE DE MARIA ANTONIETA, QUE FOI MORTA NA GUILHOTINA. 


DOM PEDRO I, POR CAUSA DOS SEUS CASOS AMOROSOS, MORMENTE COM MARQUESA SANTOS, AOS POUCOS, FOI ALEIJANDO EMOCIONALMENTE DONA LEOPOLDINA, ATÉ QUE EM 1826 MORREU  COM DEPRESSÃO PROFUNDA. NO DIA DA SUA MORTE HOUVE UMA COMOÇÃO PROFUNDA DOS BRASILEIROS PELA RAINHA. 

 

NO COMEÇO DE 1822, AS CORTES DE PORTUGAL EXIGIAM QUE DOM PEDRO I VOLTASSE À PORTUGAL E QUE O BRASIL FOSSE NOVAMENTE COLONIA DE PORTUGAL. SE DOM PEDRO TIVESSE VOLTADO, DISSE-LHE JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE, O BRASIL IRIA SE TORNAR UMA MAR DE SANGUE, OU SEJA, OS BRASILEIROS LUTARIAM POR SUA LIBERDADE. 


MAS EM 09 DE JANEIRO DE 1822, ELE RESOLVEU ATENDER OS ANSEIOS DOS BRASILEIROS E PERMANECEU. E ESSE DIA FICOU CONHECIDO COMO O DIA DO FICO, QUANDO ELE DISSE:"SE É PARA O BEM TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO BRASILEIRA, DIGA AO POVO QUE FICO". 



 NO MÊS DE SETEMBRO DOM PEDRO I VIAJOU PARA SÃO PAULO, JUNTAMENTE COM O OBJETIVO DE TER AO SEU LADO OS PAULISTAS. ENTÃO, DEPOIS DE TEREM PASSANDO POR SANTOS, CHEGANDO QUASE EM SÃO PAULO, AS MARGENS DO RIO IPIRANGA, TEMOS O RELATO DO LIVRO DE LAURENTINO GOMES, 1822: 

 

“Perto das 16h30 de 7 de setembro de 1822, um rapaz de 23 anos alcançava o alto de uma colina ao lado do riacho Ipiranga, nos arredores da vila de São Paulo, seguido de alguns acompanhantes. Era o príncipe regente dom Pedro, montado numa mula, coberto de poeira e com as botas sujas de lama. A viagem fora mais uma vez interrompida pela diarréia incomoda que o perseguia desde a partida de Santos, antes do amanhecer”.

 

O soldado Francisco de Castro Canto e Melo, que vinha de São Paulo  com noticias dramáticas, alcançou a comitiva, prestes a retomar o curso. Antes que ele desse seu recado,  porém, chegaram a galope dois mensageiros  do Rio de Janeiro. Traziam cartas de José Bonifácio de Andrada e Silva, da princesa Leopoldina.


O sucessor do trono português não podia esperar novidade pior. Os deputados portugueses haviam cassado sua regência sobre o Brasil e anulava todas as suas decisões. Um membro da comitiva, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, relataria quatro anos depois o que viu naquela tarde: “Dom Pedro, tremendo de raiva, arrancou das minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os e os deixou na relva. Caminhou alguns passos, silenciosamente.

 De repente, estancou já no meio da estrada, dizendo-me: as cortes me perseguem, chamam-me de rapazinho, de brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com o governo de Portugal e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal”. Minutos depois, diante da guarda de honra que o esperava mais à frente, desembainhou a espada para determinar: “Será nossa divisa de ora em diante: Independência ou Morte!”. 


 

domingo, 21 de agosto de 2022

 Fascismo

Benito Mussolini (1883-1945)

Benito era filho de socialista e cresceu em ambientes anarquistas e socialistas. Jornalista, em 1911, não queria que a italia ficasse neutra na primeira guerra, então, escrevia artigos no jornal para que a Italia participasse ativamente da guerra. Por causa da sua posição foi expulso do seu partido.


10 características do fascismo

1)     Autoritário – promovia a censura e a perseguição aos seus inimigos políticos.

2)     Anticomunista – despreza todo tipo de idéia ou movimento comunista. 

3)     Nacionalismo – a nação está acima de tudo e todos. Enquanto que patriotismo valoriza a nação mais sem fanatismo.  

4)     Militarismo – valoriza o exercito a produzir mais armas para o seu país. Uma busca desenfreada por armamentos sofisticados e armas nucleares.  

5)     Antiliberalismo – desprezo pelas instituições liberais, como economia de mercado, instituições, constituição e congresso.

6)     Machismo – o local da mulher é na cozinha e cuidar dos filhos.

7)     Xenofobia – aversão ao estrangeiro. 

8)     Racista – perseguem negros, judeus, ciganos, etc 

"Holocausto é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc. De toda forma, o grupo mais foi vitimado no Holocausto foi o dos judeus. Estes, por sua vez, preferem referir-se a esse genocídio como Shoah, que em hebraico significa “catástrofe”."


9)     Culto ao líder – exaltação fanática ao líder. Benito (Duce) e Hitler (Furrer). 



10)                       Estatismo – forte intervenção na economia. “Mas tudo no estado, nada fora do estado, nada contra o estado.

 

sábado, 23 de julho de 2022

 VELHA REPÚBLICA – 1889 À 1930

REPUBLICA DA ESPADA (1889 -1894). O QUE É ESSA REPUBLICA? ESPADA É UMA ARMA MILITAR. PORTANTO, SÃO OS MILITARES QUE GOVERNAM O BRASIL NESSE PERIODO: MARECHAL DEODORO DA FONSECA E FLORIANO PEIXOTO. 

NESSE PERÍODO TIVEMOS A SEGUNDA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. POR QUE ELA É TÃO IMPORTANTE? SÃO TRES PODERES: EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO. FEDERALISMO: ESTADOS E GOVERNO FEDERAL. OS ESTADOS TEM MAIS AUTONOMIA EM RELAÇÃO A UNIÃO. O BRASIL ABANDONOU AO PADROADO (LIGAÇÃO COM A IGREJA CATÓLICA) E PASSOU A SER UM ESTADO LAICO, OU SEJA, RESPEITO AS OUTRAS RELIGIÕES. 

 TEM A QUESTÃO DO VOTO PARA MAIS DE 21 ANOS, ALFABETIZADO; MULHER NÃO VOTAVA E NEM ALFABETIZADO. O VOTO ERA ABERTO PARA TODO MUNDO. VOTO DO CABRESTO. A POPULAÇÃO DO BRASIL ERA DA ZONA RURAL E QUASE TODOS ERAM FUNCIONÁRIOS DE GRANDE FAZENDEIRO. O FAZENDEIRO, OU CORONEL, CONSEGUIA CONTROLAR OU MANIPULAR O VOTO DAS PESSOAS. SE NÃO VOTASSE NO CANDIDATO DO CORONEL, O ELEITOR SOFRIA SEVEROS CASTIGOS DOS CAPANGAS.

FLORIANO PEIXOTO ABRE O PROCESSO ELEITORAL NO BRASIL. AGORA, O POVO VAI ESCOLHER O SEU PRIMEIRO PRESIDENTE DO BRASIL. PRUDENTE DE MORAES TORNA-SE O PRIMEIRO PRESIDENTE CIVIL DO BRASIL. É UM SISTEMA DE OLIGARQUIA. QUEM É A OLIGARQUIA? OS CAFEICULTORES DE SÃO PAULO. E DENTRO DESSA REPUBLICA OLIGARQUICA INICIA-SE A POLITICA DO CAFÉ (SÃO PAULO) COM LEITE (MINAS GERAIS). OS DOIS ESTADOS MAIS RICOS DO BRASIL PASSAM A MANDAR NA POLITICA DO BRASIL. 

ENTÃO O PARTIDO REPUBLICANO PAULISTA E MINEIRO, PASSAM A INDICAR O PRESIDENTE DO BRASIL. ORA O PRESIDENTE ERA PAULISTA, ORA ERA MINEIRO. CAMPOS SALES ESTABELE A POLITICA DOS GOVERNADORES: O CORONEL QUE É O CAFEICULTOR COLOCAVAM SEUS ELEITORES PARA ESCOLHER SEUS GOVERNADORES, OS GOVERNADORES O PRESIDENTE. UM AJUDAVA O OUTRO.

CONVENIO DE TAUBATE (1906) SE O CAFÉ ENTRASSE EM CRISE, O GOVERNO FEDERAL IRIA AJUDAR OS CAFEICULTORES. COMO? COMPRANDO OS PRODUTOS DOS CAFEICULTORES. COM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, 1914 A 1918, OS PAISES REDUZEM A COMPRA DO CAFÉ BRASILEIRO. LOGO, O GOVERNO TERIA QUE COMPRAR O CAFÉ EXCEDENTE. 

EM 1929, COM A CRISE DA BOLSA DE VALORES EM NOVA YORKE, OS ESTADOS UNIDOS PARAM DE COMPRAR O CAFÉ BRASILEIRO. LOGO, O GOVERNO BRASILEIRO TEVE QUE COMPRAR O CAFÉ EXCEDENTE DOS CAFEICULTORES.

EM 1903 TEM O TRATADO DE PETROPOLIS. A BOLIVIA VENDEU O ACRE PARA O BRASIL, POR 10 MILHÕES DE LIBRAS ESTERLINAS. NO ACRE HAVIA MUITA SERINGUEIRA, DE ONDE TIRAVA O LATEX, PARA CONFECÇÃO DE PNEUS. LOGO ESSA REGIÃO (PARÁ, ACRE, AMAZONAS) FICOU MUITO RICA, ERA MUITO DINHEIRO QUE A BORRACHA PRODUZIA NA REGIÃO. 


Em 1902 HOUVE A REVOLTA DAS VACINAS. QUE FOI UMA REVOLTA DE CARÁTER POPULAR QUE ACONTECEU NO RIO DE JANEIRO EM 1904. SUA MOTIVAÇÃO FOI A INSATISFAÇÃO POPULAR COM A CAMPANHA DE VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA CONTRA A VARÍOLA IMPLANTADA NA CIDADE POR MEIO DE OSWALDO CRUZ. HOUVE GRANDE DESTRUIÇÃO MATERIAL E SALDO DE 31 MORTOS.

 


 

quinta-feira, 21 de julho de 2022

 A Independência dos Estados Unidos 

As colônias americanas são de povoamento. Tem as colônias do sul, colônias centrais e as colônias do Norte. A primeira a ser fundada foi a da Virginia por John Rolfe que iniciou a plantação de tabaco, em 1610, Dez anos depois, chegaram os peregrinos, fugindo de perseguição religiosa e se instalaram mais ao norte, Massactusetts.  

Entre 1756 e 1763 ocorre uma guerra chamada, “Guerra dos Sete anos’. Envolveu várias nações europeias. Um dos blocos era encabeçado pela Inglaterra, outro era encabeçado pela França. Eles disputavam território, como o Canadá e havia uma disputa por peles de animais. No final, os ingleses ganham a guerra da França (ganham a guerra com ajuda dos colonos). 

Com o final da guerra, a Inglaterra havia gastado muito dinheiro. Aliás, toda guerra gasta-se muito dinheiro. Então, agora, os ingleses precisavam de impostos. Arrecadar impostos de quem? Dos ingleses? Não! Mas das colônias inglesas. Portanto, as trezes colônias americanas são alvos dessa cobrança abusiva de impostos. Causando uma grande insatisfação aos colonos americanos. 

O primeiro imposto é a lei de 1764, chamada Lei do Açúcar. As treze colônias americanas podiam consumir açúcar de qualquer lugar, menos fora da Inglaterra. Todo açúcar que vinha de fora era taxado a preços mais altos.

O segundo imposto é a lei do selo 1765. Qualquer produto ou material impresso deve ter um selo britânico. Um jornal teria que ter o selo impresso. O selo era pago, é era caro.

O terceiro imposto é a lei do chá 1773. Foi o estopim de todo o movimento para a independência dos Estados Unidos. Antes podia comprar o chá de qualquer lugar do mundo, agora, com essa lei, somente podia comprar da Inglaterra.

Por causa dessa lei do chá os colonos americanos fizeram a revolta chamada Boston Tea Party (Partido do chá de Boston), em dezembro de 1773, no porto de Boston, Massachusetts. Os colonos revoltados disfarçados de índios invadem o Porto de Boston e lançam as caixas de chá ao mar. O exemplo de Boston foi seguido no sul, na Carolina do Sul e em Nova York.

Devido a esse fato o rei George, rei da Inglaterra, lança as leis intoleráveis, em 1774. Ou seja, tolerância zero para a população das treze colônias.

Lei do aquartelamento – os colonos deveriam hospedar oficiais ingleses em suas casas (casacas vermelhas). O objetivo era evitar qualquer tipo de conflito e rebelião. Causando uma certa indignação aos colonos.

Fechamento do Porto de Boston. Agora não tem mais negócio, mais comercio. Enquanto, que os colonos não pagassem pelo chá derramado no mar, o porto permaneceria fechado.

Os colonos, por causa de tudo isso que está acontecendo, fazem o primeiro congresso da Filadélfia, em setembro de 1774, os representantes das treze colônias declararam intoleráveis os atos aprovados pelo parlamento Britânico.

Agora, no Segundo Congresso Continental, em maio de 1775, novamente na Filadélfia, o fazendeiro George Washington, da Virginia, foi nomeado Comandante Geral do Exercito Revolucionário. Agora, inicia com a Inglaterra uma guerra pela independência das treze colônias. 

Os principais lideres da independência americana são George Washington. Foi fazendeiro e comandou as tropas dos colonos contra as casacas vermelhas; que era um exercito muito bem preparada, viera de muitas guerras. 

O segundo líder da independência americana foi o Thomas Jeferson. Aliás, ele redigiu a declaração da Independência dos Estados Unidos. Foi ele que disse: “Quando no curso dos acontecimentos humanos, torna-se necessário um povo dissolver os laços políticos que o ligam...”; ela foi escrita em 04 de julho de 1776. Então, ele teve um papel importante na história americana. 

O terceiro líder da independência americana foi o Benjamin Flankin. Ele participou ativamente das idéias da libertação das colônias do domínio britânico. E, foi ele, que fez a ponte com a França para os ajudar na independência do seu povo. Os franceses ajudaram com homens, navios e armas de guerra. 

Depois de muitos conflitos, em 1783, a Inglaterra assinou um acordo, reconhecendo a independência das treze colônias.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

 Deus e Eu – Ex. 3.1-14

Introdução:  “Ignorância acerca de Deus, tanto de seus caminhos como da prática da comunhão com ele, está na raiz de boa parte da fraqueza da igreja em nossos dias...Hoje, consiste em coloca-lo certa distancia, se não negá-lo completamente... cristãos modernos, preocupados em manter práticas religiosas em um mundo irreligioso, permitiram, eles próprios, que Deus se tornasse distante... membros da igreja que olham para Deus pela extremidade errada do telescópio ...pigmeus” J.I.Pacher, O conhecimento de Deus.  

A advertência do falecido teólogo sobre cristãos pigmeus que reduziram Deus teria sido relevante para os israelitas no Egito. Os israelitas se multiplicaram, mas foram escravizados. No entanto, os capítulos 1 e 2, mal fazem menção ao nome de Deus. Em Êxodo 2.23, o clamor dos israelitas chega a Deus, mas o texto NÃO afirma que dirigiam esse clamor a ele. Em resposta ao clamor que sobe, contudo, agora Deus diz: “Eu desci” (Ex 3.8).

Hoje, as pessoas gostam de definir Deus à sua maneira. Pense naqueles que dizem: “Não sou religioso, mas sou espiritual”, ou “creio que Deus seja semelhante a ...” Na verdade, o que estão dizendo é: “Não quero que ninguém me fale o que pensar a respeito de Deus. Decidirei por minha conta como ele é. Eu o (a) imaginarei como me parece melhor” 

Contudo, Deus não é um conceito que podemos moldar conforme nossa vontade. Deus é. Deus é uma realidade – a realidade suprema. Portanto, nessa passagem, Deus diz: “Eu sou o que sou” (Ex 3.14). Deus define a si mesmo. Deus – e não nossa imaginação – determina e anuncia quem ele será e como ele será.  Mas, afinal, como ele é? Quem ele é?

1)    Acima de nós

Enquanto Moisés cuida do rebanho de seu sogro, vai parar no deserto perto de Horebe (Ex 3.1). Ali, bem uma sarça em chamas (v.2). Costumamos chama-la “sarça ardente”. Mas a única coisa que sabemos ao certo a seu respeito é que ela não estava ardendo! “Embora a sarça estivesse em chamas, não era consumida pelo fogo”. Ou seja, o fogo não estava queimando a sarça. Um fogo com frequência nos atrai para perto dele, e esse fogo atrai Moisés (Ex.3.3).

Em seguida, Deus chama Moisés de dentro dela: “Moisés! Moisés...não se aproxime. Tire as sandálias dos pés...” (Ex 3.4-5). É necessário que Moisés remova suas sandálias. Uma pergunta: Por que? O texto responde: “Pois o lugar em que você está é terra santa” (Ex 3.5). O termo “santo” significa “diferente” ou “separado”. Deus não é semelhante a nós. Ele é santo, glorioso, majestoso.

Depois, Deus se revela como Deus. Até aqui, Moisés se depara com uma sarça que fala, mas agora é informado: “Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó” (Ex 3.5). O impulso natural e imediato de Moisés é esconder o rosto, “pois teve medo de olhar para Deus”. Essa é a reação correta, pois em êxodo 33.20 Deus dirá a Moisés: “Voce não poderá ver minha face, pois ninguém poderá ver minha face e continuar vivo”. ATÉ MESMO OS GLORIOSOS SERAFINS, QUE NÃO TEM PECADO ALGUM, COBREM O ROSTO NA PRESENÇA DE DEUS (IS 6.2). DEUS ESTÁ ACIMA DE NÓS. 

2)    Em nosso meio

Veja, porém, o que Deus diz a Moisés nesse encontro: “De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto estão sofrendo” (Ex 3.7). Deus está acima de nós, mas também está em nosso meio. Só daremos valor a sua presença conosco se, primeiro, nos enchermos de temor reverente de sua superioridade. Deus está presente no meio de seu povo, mesmo que seu povo não perceba sua presença. Está próximo o suficiente para ver, ouvir e se preocupar. 

A maioria de nós sabe como é sentir-se esquecido por Deus. Voce clama por causa do seu sofrimento, como fizeram os israelitas (vs. 7-9). E tem a impressão, talvez como eles tiveram, de que Deus não ouve ou não se importa. Mas Deus diz: “...tenho visto... tenho ouvido...estou preocupado”. Aliás, Deus vai além: “Eu desci” (v.8).

Pode-se dizer que ele arregaçou as mangas para se envolver com a história do seu povo. Vai salvar o seu povo a fim de poder  leva-los “para uma terra boa e vasta, onde há leite e mel com fartura”, como prometeu (v.8).  Agora, a parte difícil para Moisés é Exodo 3.10: “Agora, portanto, vai. Eu te envio ao Faraó, para que tires meu povo, os israelitas do Egito”. Eis a questão: “Tenho visto... tenho ouvido... estou preocupado”. No entanto, VOCE ESTÁ DISPOSTO A SE COLOCAR NA BRECHA, SENDO MEU INSTRUMENTO?

3)    Quem sou eu?

“Moisés, porém, respondeu a Deus: Quem sou eu para ir ao Faraó e tirar os israelitas do Egito”? (Ex 3.11). Ele sente inadequado em razão de sua fraqueza (“quem sou eu”), do poder do Faraó (“para ir ao Faraó”) e do tamanho da tarefa (“e tirar os israelitas do Egito”). 

Quem sou eu? Hoje a identidade se tornou liquida e maleável. Antes, sua identidade era determinada pelo lugar em que você havia crescido e quem seus pais eram. Agora, porém, podemos nos inventar e reinventar quase que diariamente. Mudamos de carreira. Mudamos de um lugar para outro. Temos identidades online. A desintegração da família, da identidade nacional e da crença em Deus significa que nos tornamos a própria medida de nossa vida.

Para Moisés, o questionamento de sua identidade foi desencadeado por uma tarefa que ele sentiu incapaz de realizar. Hoje, certas identidades construídas tornam-se intensas demais. A incidência da depressão está mais alta que nunca, o que se deve, em parte, à fragilidade de nossa percepção de quem somos, que nos leva a avaliar e reavaliar constantemente nossa identidade e lidar com a incapacidade de viver à altura dela. 

Portanto, a pergunta chave é: “Quem sou eu?” E a resposta de Deus é: “estarei com você” (v.12). Deus está dizendo a Moisés que sua identidade está ligada à identidade de Deus. Moisés pergunta: “Quem sou eu para ir a Faraó?” Mas, Deus diz: “Estarei com você”. Deus é quem faz a diferença. Moisés não precisa de mais autoestima (“você consegue, você é forte, você foi “filho da filha de Faraó”, etc, etc), mas precisa de mais consciência da presença de Deus. “Não há nada que diga a verdade a nosso respeito como cristão tanto quanto nossa vida de oração” Martin L. Jones 

Conclusão: “Eu sou o que Sou”

Moisés diz: “Quem sou eu?” E Deus afirma: “Estarei com você”. O que nos leva à pergunta: Quem é Deus? Quem é o “eu” que estará com Moisés? “Suponhamos que eu vá aos israelitas e lhes diga: O Deus de seus pais me enviou a vocês, e eles perguntarem: Qual é o nome dele? Que lhes direi?” Portanto, Deus revela seu nome a Moisés: “Eu sou o que sou. É isso que você deve dizer aos israelitas: Eu sou me enviou a vocês” (Ex 3.14).

No versículo 15, “Eu sou o que sou” revela seu nome: “O Senhor”. Esse é o termo “YHWH” ou com as vogais “YAHWEH”, esse termo é usado 6700 vezes no Antigo Testamento, enquanto que “Elohim” aparece 2500 ocorrências no Antigo Testamento. “Eu sou o que sou”, pode ser traduzida das seguintes formas: 

“Eu sempre fui quem eu sempre fui”. O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (Ex 3.6), sempre agirá de forma coerente com seu histórico. É o mesmo Deus que apareceu para Abraão em Ur dos Caldeus, é o mesmo Deus de Isaque, o mesmo Deus de Jacó, o mesmo Deus de José. É o Deus da aliança.

“Eu sou o que sou”. Deus define a si mesmo, em vez de ser moldado por outros ou por seu relacionamento com eles. Deus não é limitado por fatores externos. Nada nem ninguém podem obriga-lo a ser ou fazer algo contra sua vontade. Contudo, Deus é limitado por seu caráter e por suas promessas.

“Eu serei o que serei”. Deus determinará o futuro ou Deus será aquilo que importa no futuro. Ele é o Alfa e o Omega. É o que Deus que era, é, e há de vir. 


Bibliografia

Bíblia Sagrada - Nova Versão Internacional - Editora Hagnos
Êxodo para Você - Tim Chester - Editora Vida Nova 
A maldição do Cristo Genérico - Eugene Peterson - Editora Mundo Cristão