domingo, 25 de setembro de 2022

 

Dom Pedro I 


Nome: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon

Nasceu em Queluz, Portugal em 1798.

Em 1807 veio para o Brasil, juntamente com o seu pai (Dom João VI), fugindo de Napoleão Bonaparte. 

Em 1817, casa-se com dona Leopoldina, princesa da Áustria, filha do rei Francisco I.


Em 1821 seu pai retorna para Portugal e, Dom Pedro 1, fica como príncipe regente do Brasil.

Em 1822, as margens do rio Ipiranga, ele dá brado da independência do Brasil. Tinha na época 23 anos de idade.

 


Em 1823 ele outorga a primeira constituição do Brasil. Chamada constituição da mandioca.

Em 1826, dona Leopoldina morre, com depressão profunda, por causa dos casos extraconjugais do marido.

Em 1831, expulso do Brasil, na noite das garrafadas retorna para Portugal, entrando em uma guerra civil contra o irmão. 

Torna-se Pedro IV, rei de Portugal, mas bem doente, e morre, com 36 anos de idade em Queluz, Portugal.

Dom Pedro 1 tinha diversos problemas de saúde: com 22 anos tinha problemas nos rins; caiu duas vezes do cavalo, em 1823, com uma queda de cavalo ficou vários dias de cama. Em 1829, dirigindo em alta velocidade uma carruagem pela rua, tombou e fraturou as costelas – o que lhe atingiu o pulmão. 

Tinha também epilepsia, ou “ataques de nervos”. Morreu de tuberculose, tossia sangue. 


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

 A INDEPENDENCIA DO BRASIL  

 HOJE VAMOS FALAR SOBRE A INDEPENDENCIA DO BRASI, SÃO DUZENTOS ANOS.  ANTES, QUERO LHES APRESENTAR OS PERSONAGENS DA FAMILIA REAL QUE CHEGARAM POR AQUI EM 1808.

Rainha Maria I 

ELA FICOU VIUVA E TORNOU-SE RAINHA DE PORTUGAL. FOI ELA QUEM MANDOU ENFORCAR TIRADENTES E DEPOIS PICAR EM PEDAÇOS. TAMBÉM PARTICIOU COM SEU FILHO DOS ENFORCAMENTOS E ESQUARTEJAMENTOS DOS ALFAIATES E OS SOLDADOS DA INCONFIDENCIA BAIANA. 


POSSIVELMENTE TEVE UMA DEPRESSÃO PROFUNDA E NÃO SE RECUPEROU E FICOU INAPTA PARA REINAR. SEU FILHO, DOM JOÃO VI, REINOU EM SEU LUGAR. MORREU EM 1808, EM TERRAS BRASILEIRAS.

 

DOM JOÃO VI E CARLOTA JOAQUINA 

 AQUI, ESTÃO DOM JOÃO VI E SUA ESPOSA CARLOTA JOAQUINA. ELE PRINCIPE REGENTE DE PORTUGAL, ELA PRINCESA DA ESPANHA; DUAS COROAS QUE SE UNIRAM. MAS, VIVIAM UM CASAMENTO DIFICIL, ALIÁS, ELA TENTOU TOMAR O LUGAR DELE, MAS NÃO CONSEGUIU.  ERA UM CASAMENTO DE FACHADA, DORMIAM EM CASAS SEPARADAS. 


CHEGARAM NO BRASIL, FUGINDO DE NAPOLEÃO EM 1808, ELA NUNCA GOSTOU DO BRASIL, ELE, POR OUTRO LADO, NÃO QUERIA IR EMBORA. MAS, POR PRESSÃO DAS CORTES PORTUGUESAS, RETORNOU À PORTUGAL EM 1821, DEIXANDO SEU FILHO, DOM PEDRO I EM SEU LUGAR.

 

DOM PEDRO E DONA LEOPOLDINA 

 DOM PEDRO I, CHEGOU COM 9 ANOS DE IDADE NO BRASIL; JUNTAMENTE COM SEUS IRMÃOS E TODA COMITIVA PORTUGUESA. A PRINCESA LEOPOLDINA ERA AUSTRÍCA, FILHA DO REI FRANSCISCO 1 DA AUSTRIA; ERA PARENTE DE MARIA ANTONIETA, QUE FOI MORTA NA GUILHOTINA. 


DOM PEDRO I, POR CAUSA DOS SEUS CASOS AMOROSOS, MORMENTE COM MARQUESA SANTOS, AOS POUCOS, FOI ALEIJANDO EMOCIONALMENTE DONA LEOPOLDINA, ATÉ QUE EM 1826 MORREU  COM DEPRESSÃO PROFUNDA. NO DIA DA SUA MORTE HOUVE UMA COMOÇÃO PROFUNDA DOS BRASILEIROS PELA RAINHA. 

 

NO COMEÇO DE 1822, AS CORTES DE PORTUGAL EXIGIAM QUE DOM PEDRO I VOLTASSE À PORTUGAL E QUE O BRASIL FOSSE NOVAMENTE COLONIA DE PORTUGAL. SE DOM PEDRO TIVESSE VOLTADO, DISSE-LHE JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE, O BRASIL IRIA SE TORNAR UMA MAR DE SANGUE, OU SEJA, OS BRASILEIROS LUTARIAM POR SUA LIBERDADE. 


MAS EM 09 DE JANEIRO DE 1822, ELE RESOLVEU ATENDER OS ANSEIOS DOS BRASILEIROS E PERMANECEU. E ESSE DIA FICOU CONHECIDO COMO O DIA DO FICO, QUANDO ELE DISSE:"SE É PARA O BEM TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO BRASILEIRA, DIGA AO POVO QUE FICO". 



 NO MÊS DE SETEMBRO DOM PEDRO I VIAJOU PARA SÃO PAULO, JUNTAMENTE COM O OBJETIVO DE TER AO SEU LADO OS PAULISTAS. ENTÃO, DEPOIS DE TEREM PASSANDO POR SANTOS, CHEGANDO QUASE EM SÃO PAULO, AS MARGENS DO RIO IPIRANGA, TEMOS O RELATO DO LIVRO DE LAURENTINO GOMES, 1822: 

 

“Perto das 16h30 de 7 de setembro de 1822, um rapaz de 23 anos alcançava o alto de uma colina ao lado do riacho Ipiranga, nos arredores da vila de São Paulo, seguido de alguns acompanhantes. Era o príncipe regente dom Pedro, montado numa mula, coberto de poeira e com as botas sujas de lama. A viagem fora mais uma vez interrompida pela diarréia incomoda que o perseguia desde a partida de Santos, antes do amanhecer”.

 

O soldado Francisco de Castro Canto e Melo, que vinha de São Paulo  com noticias dramáticas, alcançou a comitiva, prestes a retomar o curso. Antes que ele desse seu recado,  porém, chegaram a galope dois mensageiros  do Rio de Janeiro. Traziam cartas de José Bonifácio de Andrada e Silva, da princesa Leopoldina.


O sucessor do trono português não podia esperar novidade pior. Os deputados portugueses haviam cassado sua regência sobre o Brasil e anulava todas as suas decisões. Um membro da comitiva, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, relataria quatro anos depois o que viu naquela tarde: “Dom Pedro, tremendo de raiva, arrancou das minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os e os deixou na relva. Caminhou alguns passos, silenciosamente.

 De repente, estancou já no meio da estrada, dizendo-me: as cortes me perseguem, chamam-me de rapazinho, de brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com o governo de Portugal e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal”. Minutos depois, diante da guarda de honra que o esperava mais à frente, desembainhou a espada para determinar: “Será nossa divisa de ora em diante: Independência ou Morte!”.