O Partido dos Trabalhadores que durante muitos anos defendeu a bandeira da ética no Brasil agora quer esconder debaixo do tapete esse escândalo de recursos públicos praticado pelos seus principais fundadores, principalmente o cínico do ex-presidente Lula. Vejam alguns fatos concretos do mensalão:
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Roberto Jeferson
denunciou a existência de pagamentos mensais de 30.000,00 a deputados da base
aliada do governo. Ele acusou Delúbio Soares (tesoureiro do PT), de ser o
principal operador.
A Revista Veja revelou que Marcos Valério foi avalista, junto
com Delúbio Soares e José Genoino, de um empréstimo ao PT de 2,4 milhões de
reais. José Genoino, então presidente do PT, negou. Desmentido por documentos
com sua assinatura, disse que assinou “sem ler”.
Entre agosto e outubro de 2003, Marcos Valério sacou 6,4
milhões nos bancos Rural e do Banco do Brasil. As datas dos saques coincidiam
com os anúncios de adesão de deputados ao PL (hoje PR), PTB, PT e PP.
Delúbio Soares assumiu a existência de caixa dois no PT e
apresentou-se como o único responsável pelas irregularidades.
DESCARAMENTO DO EX-PRESIDENTE: Em entrevista a uma jornalista
brasileira na França, o Presidente Lula tentou defender o PT afirmando que o partido
não fez nada além do que “é feito sistematicamente” no Brasil, mas ao dizer
isso admitiu o uso de dinheiro de caixa dois na campanha eleitoral.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP), renunciou ao
mandato de deputado depois de admitir que recebeu dinheiro do PT – segundo,
ele, para pagar dividas de campanha.
Em entrevista ao jornal O Estado de São
Paulo, Marcos Valério confirmou o mensalão: “além do Dirceu, toda a cúpula do
PT sabia. E ameaçou de novo: “VOU CONTAR TUDO O QUE SEI, MAS NÃO DE UMA VEZ.
VOU CONTAR DEVARINHO E VOU FAZER UM ESTRAGO, UM BARULHÃO”.
Em 12 de agosto o Presidente Lula se peninteciou publicamente
em rede nacional de televisão: “NÃO TENHO NENHUM VERGONHA DE DIZER AO POVO
BRASILEIRO QUE NÓS TEMOS DE PEDIR DESCULPAS. O PT TEM DE PEDIR DESCULPAS”.
EM 14 de setembro a Câmara aprovou a cassação de Jefferson
por quebra de decoro. No fim de seu discurso de defesa, ele bradou: “tirei a
roupa do rei. Mostrei ao Brasil quem são esses fariseus”.